SARDOAL Partido Socialista

Informação relativa à actividade do Partido Socialista no Sardoal e dos seus eleitos autárquicos. Autárquicas 2013- Sardoal a caminho da MUDANÇA

28 janeiro, 2008

Para memória futura TVI 14/01/2008 20H- Água Imprópria para consumo

17 janeiro, 2008

Presidente da Assembleia Municipal do Sardoal convoca , a requerimento do Grupo Municipal do PS, Assembleia Municipal Extraordinária.

O Presidente da Assembleia Municipal do Sardoal, convocou , a requerimento do Grupo Municipal do PS, uma Assembleia Municipal Extraordinária para o dia 24 de Janeiro de 2008, pelas 20 horas , no Centro Cultural Gil Vicente, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
1- Distribuição de água imprópria para consumo na Rede Pública Municipal nas Freguesias de Alcaravela e Valhascos.

PS/ Sardoal promove debate técnico, na Associação Cultural e Desportiva de Valhascos, no próximo sábado, dia 19 pelas 17h, sobre Questões Ambientais

Nota de Imprensa
O PS/ Sardoal promoverá no próximo sábado , dia 19 de Janeiro pelas 17 horas, na Associação Cultural e Desportiva de Valhascos um Debate Técnico , para a qual convida toda a população, subordinado ao tema: " As consequências dos fungicidas na Saúde, no Ambiente e nas Florestas"
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Este debate, que será moderado pelo ex- Secretário de Estado da Saúde, Engº Nelson Baltazar, contará a com a participação do Biólogo , Drº Carlos Valente e do Drº José Manuel Alho na qualidade de Ambientalista, cujos curricula sintéticamente se descrevem:
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Drº Carlos Valente, biólogo, pela Universidade de Aveiro. Trabalha no RAIZ-Instituto de Investigação da Floresta e Papel, do Grupo Portucel-Soporcel, há cerca de 10 anos, como gestor de projectos de investigação sobre gestão de pragas e doenças em floresta. É autor ou co-autor de muitos dos trabalhos técnicos e científicos que têm sido produzidos, relativos às pragas e doenças que, em Portugal, afectam a floresta de eucalipto. Mais recentemente, é também o responsável pela coordenação dos projectos de I&D, do RAIZ, na área de biodiversidade e gestão de recursos naturais.
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Drº José Manuel Alho, Biólogo, actualmente a exercer funções Director-Adjunto do Departamento de Gestão de Áreas Classificadas do Litoral de Lisboa e Oeste do Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade tem mantido actividade profissional como professor convidado na ESTG no Instituto Politécnico de Leiria e no Instituto Politécnico de Tomar a par com a actividade de Formador.
Membro do Conselho Profissional e Deontológico da Ordem dos Biólogos , Membro da Sociedade de Ética Ambiental e Presidente do seu Conselho Fiscal e ex- Presidente da Direcção Nacional da Liga para a Protecção da Natureza .
Participa com regularidade em conferências e Palestras no País e estrangeiro como orador convidado, tem sido membro de diversas comissões e grupos de trabalho de foro consultivo ou de acompanhamento na área governamental e tem mantido alguma actividade editorial na temática do Ambiente .
Exerceu cargos de Director do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros; Coordenador da Reserva Natural do Paúl do Boquilobo , Coordenador do Monumento Natural das Pegadas de Dinossáurios da Serra de Aire e Presidente do IPAMB – Instituto de Promoção Ambiental.
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O Presidente da CPC do PS/ Sardoal
Fernando Vasco

15 janeiro, 2008

Afinal o Presidente da Câmara Municipal do Sardoal já sabia que a análise estava pronta a 10 de Outubro de 2007 e só a mandou levantar a 3 de Janeiro

"A amostra foi recebida em 28 de Agosto de 2007 e a emissão do relatório de ensaio em 10 de Outubro desse ano, enviando de imediato a factura pela via acordada para os serviços técnicos do município de Sardoal".

"Ficámos a aguardar o levantamento dos relatórios, o que sucedeu a 27 de Dezembro após pagamento da respectiva factura efectuado nesse mesmo dia".

Segundo disse, "a Direcção do A. Logos declina qualquer outra responsabilidade que não seja a de ter os resultados prontos e disponíveis nos termos definidos com o cliente".(lusa em 14/1/2008)

O que os Sardoalenses não sabiam, até às 17h 59m de ontem dia 14 de Janeiro, é que a factura tinha sido enviada para a Câmara Municipal do Sardoal em 10 de Outubro , significando este acto, nos termos contratuais, que a análise estava pronta para ser paga e levantada desde esse dia.

A situação já não configura exclusivamente um caso de falta de bom senso e irresponsabilidade política, como o PS/ Sardoal tem vindo a acusar a conduta do Presidente da Câmara .

Estamos perante algo mais grave, já que sabemos, agora, que a CMS teve conhecimento de que a Análise se encontrava pronta no dia 10 de Outubro e por vontade própria e exclusiva, a CMS só a foi pagar e levantar em 3 de Janeiro.

Em consequencia deste acto milhares de Sardoalenses e Forasteiros andaram a beber água com fungicida de 28 de Agosto a 23 de Outubro.
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Cabe ao Senhor Presidente da Câmara tirar as ilações políticas dos actos que omitiu e da gestão das responsabilidades que detem enquanto primeiro responsável pela salvaguarda da saúde pública no Concelho, designadamente certificando que a qualidade da água que abastece a rede pública municipal.
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O que gostaríamos que o Senhor Presidente explicasse era qual a razão porque subscreveu um contrato com o Laboratório, diferente dos contratos existentes com os outros clientes do Laboratório, que imediatamente após as analises estarem prontas, os respectivos resultados são disponibilizados "on line", independentemente do Pagamento da respectiva factura?
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Porquê assinar em nome do Sardoal , um contrato com estas cláusulas,tanto mais que estamos em presença de um Laboratório que faz parte de "um projecto intermunicipal que resultou de uma parceria entre as Câmaras de Abrantes ( PS), Constância (CDU) e Mação (PSD) que desenvolveram esforços na concretização deste moderno laboratório, devidamente equipado para realizar um conjunto diversificado de análises microbiológicas e físico-quimicas."? (site da CMA)
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Porque é que a Câmara Municipal do Sardoal que fazia parte deste Projecto e usufruia das mesmas condições que as restantes autarquias, abandonou este Projecto? Quais as razões?
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Deixamos as perguntas e aguardamos pelas respostas, sendo certo que na Assembleia Municipal extraordinária, cujo requerimento de convocação, com caracter de urgência, já enviámos ao Senhor Presidente da Assembleia Municipal não deixaremos de as colocar.

14 janeiro, 2008

Análises a água contaminada estiveram dois meses para ser levantadas - acusa laboratório

Sardoal: Análises a água contaminada estiveram dois meses para ser levantadas - acusa laboratório14 de Janeiro de 2008, 17:59

Sardoal, Santarém, 14 Jan (Lusa) - O laboratório que fez as análises que detectaram tirame (pesticida) na rede de abastecimento de água de Sardoal revelou hoje que os resultados "estiveram dois meses para serem levantados", período em que, por desconhecimento, a população consumiu água contaminada.

Segundo disse à Agência Lusa Maria do Céu Albuquerque, directora do laboratório, "a autarquia conhece o conteúdo do contrato que connosco assinou e se não levantou mais cedo os relatórios foi porque não quis, uma vez que eles estavam prontos nos prazos recomendados".

O presidente da Câmara de Sardoal, Fernando Moleirinho, contesta esta posição e considera que o laboratório "agiu mal, porque tinha a obrigação de avisar que as análises registavam anomalias".

Fernando Moleirinho considera que o laboratório "sonegou informação" e que, "por uma questão deontológica, não o poderia fazer porque estava em causa a saúde pública".

"Se soubéssemos que as análises não estavam bem teríamos ido mais depressa buscar os relatórios e mais depressa teríamos começado a resolver a situação", disse o autarca.

Maria do Céu Albuquerque disse que quando a Câmara de Sardoal abordou a direcção do laboratório no sentido de este apresentar uma proposta para a realização de análises de água para consumo humano, "na resposta à proposta fizemos evidenciar dois pontos que a autarquia prontamente aceitou".

"A disponibilização dos resultados de acordo com as recomendações do Instituto Regulador de águas e Resíduos (IRAR) e o estabelecimento de que as condições de pagamento seriam a pronto, sendo as facturas enviadas após conclusão de cada relatório de ensaio", explicou.

"O acordo estabelecia ainda que os relatórios de ensaio seriam levantados pela autarquia no acto de pagamento", acrescentou Céu Albuquerque.

A responsável disse à Lusa que o laboratório finalizou o relatório de ensaio que viria a acusar um fungicida nas águas da rede pública nos prazos recomendados pelo IRAR.

"A amostra foi recebida em 28 de Agosto de 2007 e a emissão do relatório de ensaio em 10 de Outubro desse ano, enviando de imediato a factura pela via acordada para os serviços técnicos do município de Sardoal".

"Ficámos a aguardar o levantamento dos relatórios, o que sucedeu a 27 de Dezembro após pagamento da respectiva factura efectuado nesse mesmo dia".

Segundo disse, "a Direcção do A. Logos declina qualquer outra responsabilidade que não seja a de ter os resultados prontos e disponíveis nos termos definidos com o cliente".

Desde 10 de Janeiro que as populações de seis das oito freguesias do concelho de Sardoal estão a ser abastecidas através de sistemas alternativos com água proveniente de furos e minas e com recurso a autotanques.

Uma situação que poderá terminar quarta-feira, dia em que serão conhecidos os resultados das contra-análises efectuadas à água da rede pública.

MYF.

Lusa/Fim

13 janeiro, 2008

Comunicado da Comissão Política do PS/Sardoal de 12 de Janeiro de 2008





COMUNICADO


A Comissão Política Concelhia do PS/ Sardoal reuniu hoje, dia 12 de Janeiro de 2008, em conjunto com os Vereadores e os Deputados municipais eleitos pelo PS, para analisar a distribuição de água imprópria para consumo na rede pública municipal do Sardoal, tendo deliberado, por unanimidade, o seguinte:

1- O PS/ Sardoal considera da mais alta irresponsabilidade política, a omissão da execução dos mecanismos exigidos relativamente à salvaguarda de valores fundamentais dos munícipes como seja o direito a usufruir de água com qualidade certificada pela Câmara Municipal.

Em 28 de Agosto de 2007 foi efectuada uma análise à água na freguesia de Valhascos cujo resultado se encontrava disponível em 10 de Outubro de 2007 e só foi levantado pela Câmara Municipal em 3 de Janeiro de 2008.

Em 23 de Outubro de 2007 foi efectuada uma análise à água na freguesia de Alcaravela cujo resultado se encontrava disponível em 27 de Novembro de 2007 e só foi levantado pela Câmara Municipal em 10 de Janeiro de 2008.

Ambas as análises acusavam a presença na água de um fungicida de grande toxicidade. A primeira apresentava um valor de 200% superior ao máximo indicado legalmente e a segunda um valor de 100% superior ao máximo previsto na lei.

Uma certeza existe desde já, de 28 de Agosto até 23 de Outubro de 2007, milhares de Sardoalenses e forasteiros utilizaram para consumo próprio água da rede pública, contaminada com fungicida.

A responsabilidade de salvaguardar a saúde pública no Concelho, designadamente o abastecimento de água e certificar a sua qualidade é da sua Autoridade máxima: O Senhor Presidente da Câmara.

Os Sardoalenses sabem que durante quatro meses andaram a pagar e a beber água com pesticida e sabem igualmente quem foi o responsável político por esse acto: O Presidente da Câmara Municipal do Sardoal.

2-O PS/Sardoal entende, ainda, que a solução defendida pelo Presidente da Câmara de utilizar " as águas de furos e minas" como alternativa de abastecimento não deverá ser aplicado sem serem efectuadas análises químicas e bacteriológicas aos mesmos. Existem furos e minas não utilizados há vários anos, pelo que se torna necessário certificar, por análise, a qualidade das respectivas águas antes de as introduzir na rede pública.

3-O PS/ Sardoal recorda que na 1ª sessão da Assembleia Municipal, após as eleições de 2005 interpelou o Presidente da Câmara sobre a qualidade da água do Concelho tendo este manifestado total insensibilidade para esta questão. O resultado está à vista.

Assim sendo o PS/ Sardoal delibera:

1- Responsabilizar politicamente o Presidente da Câmara Municipal do Sardoal, como primeiro responsável pela prevenção e protecção da Saúde Pública Municipal, pela omissão praticada que levou a que durante, pelo menos, quatro meses as populações de Valhascos e Alcaravela tenham andado a beber água imprópria para consumo;

2- Requerer ao Presidente da Assembleia Municipal a convocação de uma Assembleia Municipal extraordinária, com carácter de urgência, para debater o abastecimento de água imprópria para consumo na rede pública do Sardoal, convidando expressamente os os Senhores Presidentes da Juntas de Freguesia de Sardoal, Alcaravela e Valhascos a subscreverem igualmente o presente requerimento.

3- Promover a curto prazo, em data e local a anunciar, um debate aberto a toda a população, com a presença de técnicos das áreas da Saúde, Ambiente e Florestas sobre as consequências da presença de fungicidas nos terrenos e águas do nosso Concelho.

Sardoal, 12 de Janeiro de 2008,

O Presidente da Comissão Política Concelhia
Fernando Vasco

11 janeiro, 2008

Veja mais informação sobre a presença de Fungicida na água da rede pública municipal de Valhascos e Alcaravela

Veja mais informação sobre a presença de Fungicida na água da rede pública municipal de Valhascos e Alcaravela em :

http://videos.sapo.pt/RKiOmz0Y1RGmEObY96up

Para que a culpa não morra solteira--Valhascos ( A voz do Povo)

10 janeiro, 2008

Detectado tambem Fungicida na água distribuída em Alcaravela

O PS/Sardoal entende que a solução defendida pelo Presidente da Câmara de utilizar " as Águas de furos e minas" como alternativa de abastecimento não deverá ser aplicado sem serem efectuadas primeiro análises químicas e bacteriológicas aos mesmos. Existem furos e minas não utilizados há vários anos, pelo que se torna necessário certificar, por análise, a qualidade das respectivas águas antes de as introduzir na rede pública.
Por outro lado, PS/Sardoal recomenda aos Sardoalenses que sigam escrupulosamente as orientações do Delegado de Saúde abaixo transcritas no comunicado da Agência Lusa que integralmente se transcreve:


"
Sardoal: Accionado sistema alternativo de abastecimento de água devido a presença de pesticida na rede
10 de Janeiro de 2008, 15:33

Sardoal, Santarém, 10 Jan (Lusa) - A Câmara Municipal de Sardoal decidiu hoje accionar os sistemas alternativos de abastecimento de água ao concelho, depois de detectada a presença de tirame (pesticida) na rede de Valhascos e de Alcaravela.
O presidente da Câmara de Sardoal, Fernando Moleirinho, disse hoje à Agência lusa que esta "é uma atitude preventiva concertada com o Delegado de Saúde concelhio".
"A partir de hoje estão accionados todos os sistemas alternativos de abastecimento de água às populações", disse o autarca, acrescentando que, "enquanto as águas da Barragem da Lapa não apresentarem resultados satisfatórios", todas as freguesias do concelho passam a ser abastecidas por água proveniente de furos e de minas.
Segundo Fernando Moleirinho, a excepção será nas localidades de Valhascos e de Cabeça das Mós, por não disporem de sistema alternativo de abastecimento de água.
"Os bombeiros ficarão encarregues de, todos os dias e através de autotanques, levarem água a essas povoações", esclareceu.
O Delegado de Saúde confirmou à agência Lusa que "o tirame foi também detectado nas águas de consumo na freguesia de Alcaravela, pelo que foram dadas instruções para a tomada de medidas idênticas à de Valhascos".
Nandim de Carvalho disse ainda que foram efectuadas análises em vários pontos da Barragem para tentar determinar "qual a extensão da existência do fungicida nas águas de consumo" no concelho de Sardoal.
Segundo disse, este fungicida está presente em vários produtos existentes no mercado para uso agrícola, sendo que "a ingestão do tirame em termos prolongados e em doses elevadas poderá ter toxicidade a nível do aparelho digestivo".
O Delegado de Saúde disse à Lusa que, uma vez que os valores destas águas excedem os limites permitidos por lei, "o seu consumo deve ser suspenso até que seja feita a confirmação de que a água está efectivamente potável".
O responsável disse ainda que "as populações devem seguir as indicações e não devem consumir nem cozinhar com esta água".
Os resultados das contra-análises efectuadas à qualidade da água da rede pública - devido à detecção de anomalias na passada semana - deverão ser conhecidos na próxima quarta-feira.
MYF.
Lusa/Fim"

09 janeiro, 2008

Comunicado do PS/ Sardoal sobre a distribuição de água imprópria para consumo, com o fungicida Tirame,na rede pública municipal do Sardoal

COMUNICADO
1-O PS /Sardoal tomou conhecimento, no dia 8 de Janeiro pelas 20h, através da agência Lusa das decisões tomadas pela CMS relativas à protecção da Saúde Pública em consequencia da constactada contaminação da água da rede pública de Valhascos, por força da publicitação das análises efectuadas em 28 de Agosto de 2007, que detectaram a presença de um fungicida,de nome Tirame, em valores superiores a 200% do parâmetro considerado normal.

2-O que está em causa, pelo menos, a partir de 23 de Agosto de 2007 até à presente data, é saber:
- Se a rede pública de Valhascos continua contaminada ou seja, se continua imprópria para consumo?

- Se a restante rede pública do Concelho se encontra igualmente contaminada ou se pelo contrário, o foco de contaminação foi localizado no ramal que serve a freguesia de Valhascos?


3- Dada a gravidade da situação por estar em causa a Saúde Pública, os Vereadores do PS proposeram no dia 9 de Janeiro, em Sessão de Câmara que sejam realizadas análises a todos os sistemas independentes de abastecimento de água no Concelho, que permitam garantir que a saúde pública de todos os Munícipes se encontra salvaguardada, ao mesmo tempo que requereram a consulta, com carácter de urgência, ao sistema de análises da água utilizada pelo Município.

4-Entretanto o Presidente da Câmara disse à Agência Lusa que «tudo indica que a contaminação possa ter origem na água que abastece a Barragem da Lapa que, por sua vez, abastece a maior parte das oito freguesias» do concelho.

5- Ora , a barragem da Lapa é a reserva estratégica de água do Concelho. As consequencias da sua contaminação são irreparáveis.

6-Os Sardoalenses querem saber porque é que uma análise efectuada a 28 de Agosto, que indica a presença de um fungicida de consequencias nefastas para a saúde pública da população dos Valhascos, só é conhecida a 8 de Janeiro ( 4 meses e 10 dias após a recolha)?

7-Os Sardoalenses querem saber quais as razões que levaram a que uma análise de identico teor efectuada em 23 de Outubro em Alcaravela, só hoje dia 10 de Janeiro tenha sido levantada, já que a mesma se encontrava pronta desde 24 de Novembro de 2007?

8- Qual o resultado dessa análise?

9- Qual o resultado das análises químicas e bacteriológicas efectuadas no último ano à água da Barragem da Lapa que abastece 90% dos Sardoalenses?

10-O PS/ Sardoal considera da mais alta irresponsabilidade política, a omissão da execução dos mecanismos exigidos relativamente à salvaguarda de valores fundamentais dos munícipes como seja o direito a usufruir de água com qualidade certificada pela Câmara Municipal.

11- Uma certeza existe desde já, de 28 de Agosto até 23 de Outubro de 2007, milhares de Sardoalenses e forasteiros utilizaram para consumo próprio àgua da rede pública, contaminada com fungicida .

12-De 23 de Outubro até à presente data não existe evidencia científica que demonstre o contrário, ou seja que a rede pública de abastecimento via Barragem da Lapa não esteja igualmente imprópria para consumo .

13-A responsabilidade de salvaguardar a saúde pública no Concelho, designadamente o abastecimento de água e certificar a sua qualidade é da sua Autoridade máxima : O Senhor Presidente da Câmara.

14-Os Sardoalenses sabem que durante quatro meses andaram a pagar e a beber água com pesticida e sabem igualmente quem foi o responsável político por esse acto: O Presidente da Câmara Municipal do Sardoal.

Perante a gravidade desta situação o PS/Sardoal reunirá, no próximo sábado, dia 12, pelas 17h, a sua Comissão Politica conjuntamente com os Deputados do Grupo Municipal e os seus Vereadores, com um ponto único de Ordem de Trabalhos:

- Análise e tomada de posição sobre a distribuíção pela rede pública municipal de água imprópria para consumo.

O Presidente do PS/ Sardoal

Fernando Vasco

Noticia do Diário Digital sobre a situação nos Valhascos

Sardoal: Autarquia admite alargar proibição consumo de água

A Câmara Municipal de Sardoal admitiu hoje alargar a restrição do consumo da água de rede pública a outras freguesias além de Valhascos, após suspeitas de contaminação da Barragem da Lapa, a maior fonte pública de abastecimento de todo o concelho.
O presidente da Câmara de Sardoal disse à Agência Lusa que «tudo indica que a contaminação possa ter origem na água que abastece a Barragem da Lapa que, por sua vez, abastece a maior parte das oito freguesias» do concelho.
Segundo Fernando Moleirinho (PSD), «esta medida [o alargamento da restrição do consumo] está dependente dos resultados das análises que chegarão na próxima semana», mas pode avançar «se essa for também a decisão do delegado de Saúde».
Em reunião de Câmara realizada hoje, foi unânime a decisão de estender a todo o sistema de abastecimento de água do concelho a realização de mais análises à qualidade da água.
Pedro Duque, vereador do PS, disse à Lusa que o fungicida encontrado na análise efectuada em Valhascos «é um vírus extremamente nocivo para o ambiente e actua junto das águas a longo prazo, pelo que importa saber o quanto antes se não existe também em toda a restante rede pública de Sardoal».
«Foi unânime o entendimento de que é necessário actuar preventivamente junto das populações e alargar rapidamente as análises a todas as fontes de abastecimento de água do concelho e apurar se não teremos aqui um problema de saúde pública grave ou mesmo um crime ambiental», disse.
Segundo o presidente da autarquia, «a análise que apresentou valores superiores ao permitido por lei foi efectuada a 28 de Agosto e só no dia 03 de Janeiro foram conhecidos os resultados».
«Informámos o delegado de Saúde que, de imediato, instaurou medidas preventivas e restritivas ao consumo da água da rede pública», acrescentou.
«Ainda hoje não existe uma pista ou uma ideia sobre a origem do vírus, mas a GNR já está no terreno a investigar as possíveis causas da poluição», afirmou.
Desde o passado fim-de-semana que a povoação da freguesia de Valhascos está a ser abastecida de água por autotanques após ter sido detectada a presença de tirame (pesticida) na água da rede pública.
De dois em dois dias, os Bombeiros Municipais de Sardoal fazer deslocar um autotanque com 9 mil litros de água potável para distribuir pelos cerca de 500 habitantes da localidade.
Diário Digital / Lusa
09-01-2008 18:36:00