SARDOAL Partido Socialista

Informação relativa à actividade do Partido Socialista no Sardoal e dos seus eleitos autárquicos. Autárquicas 2013- Sardoal a caminho da MUDANÇA

28 abril, 2007

Carta do Presidente da CPC do PS/ Sardoal ao Director do " Diário de Portalegre" sobre a publicação de um comunicado do Presidente da CMSardoal

A publicação desta carta pode ser visualizada directamente no seguinte endereço.

http://www.agencia.ecclesia.pt/pub/42/noticia.asp?jornalid=42&noticiaid=45262


Carta ao Director
.
Exmo. Senhor Director
do jornal regional “Distrito de Portalegre”

Publicou V. Ex.ª, na edição de 29de Março de 2007, um comunicado do Presidente da Câmara Municipal do Sardoal em que são feitas algumas alusões, em linguagem menos própria, ao PS/ Sardoal, que pela diferença que pretendemos ser, não será merecedor, nesta sede, da nossa resposta.

No entanto, atendendo a que o PS/ Sardoal, através do Presidente da sua Comissão Política em 6 de Março, pelas 15h e 8m, tomou uma posição pública sobre a questão da “Sarplás”, solicita-se ao Senhor Director do “Distrito de Portalegre” a respectiva publicação, na medida em que nos parece que os leitores do prestigioso periódico que V. Ex.ª dirige ficarão mais esclarecidos ao terem acesso às posições vinculadas, em tempo, por ambas as partes.

06 MARÇO, 2007
Fábrica SARPLAS- 52 Trabalhadores no Desemprego
Fábrica SARPLAS-52 trabalhadores no desemprego no Concelho do Sardoal
O PS/Sardoal tomou conhecimento da entrada em Tribunal do pedido de insolvência do maior empregador privado do Concelho “Fábrica da Sarplás” que terá como consequência o desemprego para 52 trabalhadores, 37 dos quais residentes no Concelho do Sardoal.
Queremos em primeiro lugar manifestar a nossa solidariedade com os 52 trabalhadores da Sarplás e a nossa disponibilidade para ajudar a encontrar uma solução para esta trágica situação para estas 52 famílias e para o Concelho do Sardoal.
O PS/Sardoal por diversas vezes tem denunciado publicamente, em sessões de Câmara, na Assembleia Municipal e em diversas oportunidades, o executivo camarário, na pessoa do Presidente da Câmara, pela forma inadequada como tem prosseguido a sua política de captação de novos investimentos para o Concelho e de criação de condições objectivas para a manutenção dos postos de trabalho nos diversos empregadores no Concelho.
O investimento no Concelho promovido pela Câmara Municipal é nulo ou de dimensão negativa, por outro lado, ao longo de mais de uma década de mandato não é conhecida qualquer relação objectiva de implementação de políticas pró-activas de relação de proximidade com os empresários do Concelho que permitissem ao longo do tempo criar condições para a viabilidade das empresas e em consequência para a manutenção dos seus postos de trabalho.
Cada um deve assumir as suas responsabilidades. A Câmara municipal e o PSD devem assumir as suas responsabilidades neste processo concreto.
É bom recordar, quantas vezes o Senhor Presidente da Câmara, ao longo da última década, sendo conhecedor da difícil situação da empresa, reuniu com a sua administração, ou com os trabalhadores para saber se a Autarquia poderia ajudar na resolução dos problemas que se iam avolumando. É bom recordar como o PSD, em 1997, na altura com a presença do SG do Partido, soube aproveitar-se das instalações da empresa para a campanha eleitoral.
A autarquia do Sardoal nada fez até ontem. Ontem multiplicou-se em esforços: contactos oficiais, audiência concedida ao administrador da Empresa, hoje contactos com os órgãos da Comunicação Social. Não pode nem deve o Presidente da Câmara pedir ao Governo que perdoe eventuais dívidas fiscais ou à segurança Social. O discurso do “perdão” não é justo socialmente.
O PS /Sardoal lamenta que todo este esforço só tenha tido lugar após a entrada do processo em tribunal e não em tempo útil.
Em situações dramáticas, como são as que as 52 famílias atingidas estão a viver, o oportunismo político deve ser duplamente condenável.
O PS é oposição no Concelho do Sardoal, mas isso não o impede, pelo contrário estimula-o a tentar encontrar uma solução para estas 52 famílias e gostaria desde já de contribuir para essa solução, invocando o papel que a autarquia, no seu todo, deve assumir, comparticipando na parte que lhe disser respeito, na subscrição com o Ministério do Trabalho / Centro de Emprego de um Plano Ocupacional que permita a colocação destes 52 trabalhadores ou daqueles que forem possíveis, em projectos dinamizados pela Câmara Municipal ou pelas Juntas de Freguesia.

Trabalharemos, enquanto Vereadores e Deputados Municipais nesse sentido e tudo faremos para que os planos ocupacionais sejam parte da solução deste grave problema para estas famílias e para o Concelho do Sardoal.

O Presidente da Comissão Política Concelhia do PS
Fernando Vasco


Geral O Distrito de Portalegre 19/04/2007 09:46 4339 Caracteres

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27 abril, 2007

A Assembleia Municipal de 18 de Abril vista pela Imprensa




16 abril, 2007

Reunião da Comissão Política do PS/Sardoal dia 21 de Abril pelas 16h 30m

05 abril, 2007

Saiba porque é que os Vereadores Fernando Morais e Pedro Duque votaram contra a prestação de contas da CM do Sardoal de 2006

Sessão da Câmara Municipal do Sardoal de 4 de Abril de 2007


DECLARAÇÃO DE VOTO (apresentada pelo Vereador Fernando Morais)

Ponto 1 – Ficou provado que os dados financeiros que suportam os Resultados Financeiros do Exercício são falsos.

Ponto 2 – Os erros e omissões que os documentos encerram, influenciam de tal modo os Resultados Operacionais que alteram as contas do imobilizado, resultados líquidos do exercício, etc. Numa primeira fase poderão trazer a curto prazo dividendos para o Município no que respeita à determinação da sua Capacidade Limite de Endividamento, mas a Médio Prazo ou quando forem aferidos tais erros, trarão medidas punitivas agravando ainda mais as dificuldades para o Município. A este propósito torna-se pertinente lembrar quão atrasadas se encontram as análises do Tribunal de Contas aos Exercícios anteriores. Estaremos longe ao afirmar que o último ano que foi analisado foi 1999?

Ponto 3 – O endividamento real do Município, caso se confirmem as dívidas registadas em Outras Dívidas a Terceiros, voltou a subir, passando de 8.112.465€ para 8.217.837€, sem que se vislumbrem resultados práticos.

Ponto 4 – A acreditar nos resultados operacionais registados em algumas verbas, prova-se que é mais importante que se adoptem estratégias de oportunismo, mesmo que daí possam derivar prejuízos significativos para o Município (Viagens de estudo ao estrangeiro; exploração do Bar do Centro Cultural; Publicidade “doentia” em órgãos de Comunicação Social, entre Outros) do que canalizar tais sinergias financeiras para outras áreas de que o Município carece.

Ponto 5 – A acreditar nos registos das dívidas é lamentável que o Município de Sardoal possa ser vista, por outros, como não sendo uma pessoa de bem. Como sendo alguém que é capaz de a todos prometer e só a alguns cumprir dependendo estes ou duma inevitabilidade comercial ou política. São vários os exemplos que se podem apresentar.

- Existem 41 individualidades para quem a dívida totaliza 34.338€ que há mais de 4 anos se mantém inalterável. De entre estas ressaltam a Associação Criativa Soc. de Monte Cimeiro (249,40€), a Associação Recreativa e Cultural de Panascos (997,60€), Associação dos Amigos de Santiago de Montalegre (374,10€); Associação de Melhoramentos de S. Simão (1496,39), Associação Recreativa da Presa (1.745,49€), Centro Social dos Bombeiros (1.249,40€), Centro Social dos Funcionários do Município de Sardoal (7.332,31€), Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Alcaravela (3.491,58€), Rancho Folclórico “Os Resineiros” (1.496,39€), Centro Cultural Educativo de Santiago de Montalegre (374,10), Rancho Folclórico “Os Camponeses de Valhascos” (3.289,67€).
- Os Protocolos assinados com as Associações Culturais e Desportivas do Concelho têm pouco ou nenhum valor. Não existe denúncia dos Protocolos e ao não se atribuírem os subsídios anualmente acordados é, estranhamento, entendido como não existência de qualquer dívida.

- Desde há 3 anos que existe uma dívida à Junta de Freguesia de Santiago de Montalegre de 17.956,68€ e à Junta de Freguesia de Sardoal 24.939,80€. Não deixa de ser estranho, especialmente no que respeita à Freguesia de Santiago de Montalegre que durante este período não tenha havido, por parte da Câmara, a atenção de minimizar tal dívida, conhecidas que são as profundas dificuldades financeiras daquela Assembleia de Freguesia

Ponto 6. – A acreditar no Controlo Orçamental da Despesas e na lista das entidades a quem o Município tem dívidas, registou-se uma aumento da dívidas a terceiros de curto prazo no que respeita a fornecimento de Bens e Serviços essenciais às Despesas Correntes do Município. Durante o ano de 2006, foi amortizada 50% da dívida assumida até 31 de Dezembro de 2005 e ao mesmo tempo agravou-se essa mesma dívida em mais 48.400€. Quantos anos serão precisos para que o Município possa cumprir com os seus compromissos, num prazo máximo de 90 dias?

Ponto 7. – E se preocupa o facto dos valores financeiros inscritos poderem ser falsos, e por isso terem o valor que se lhes queira dar, preocupa muito mais o facto do ano de 2006 não ter trazido nada de novo no que respeita à definição e orientação de estratégias que possam retirar o Concelho de Sardoal das dificuldades que o envolve. O esgrimir as armas da revisão do Plano Director Municipal ou a Adesão do Município à Águas do Centro é pura demagogia. Para o primeiro, a solução está na vontade pessoal de alguém, com poder para tal, mandar corrigir os dados falsos. No segundo é o tempo que determina a sua correcção. Ao nosso Concelho vai faltando tempo. A continuar este tipo de filosofia política, que se sustenta no princípio único de “autogestão”, do “deixa andar” e da “auto promoção doentia” nos órgãos de Comunicação Social (com todos os custos que daí advêm para os cofres do Município), dentro de poucos anos o Concelho de Sardoal poderá ver a sua maior riqueza, as suas gentes, profundamente fragilizada. De um lado, poderá estar uma população minoritária activa ao serviço exclusivo do Município, e do outro, uma população maioritária passiva, composta exclusivamente por idosos e/ou reformados.

É por tudo isto que os Vereadores Fernando Morais e Pedro Duque, em consciência, decidem VOTAR CONTRA a Prestação de Contas de 2006, na certeza de que a sua aprovação trará num futuro muito próximo fortes penalizações para o Concelho de Sardoal.